O IMAPEC - Instituto Marcelo Amaral de Pesquisas Comportamentais - tem como um dos seus principais pontos de observação a moda. Chama atenção o fato de homens adultos estarem se vestindo como adolescentes. A saber: tênis cabeção - com uma biqueira de plástico ou de borracha, tipo All Star-, calças e bermudas largas estilo streetwear e boné. Agora parece fazer sentido a reclamação de muitas mulheres de que falta homem no mercado. Só a escassez explica o fato de parte do mulherio acima de 25 anos se sujeitar a andar com caras mal ou inadequadamente vestidos.
Eu tenho muitos comportamentos adolescentes. Alguns até pré-adolescentes. O mais gritante deles é ainda ser financeiramente dependente dos meus pais. Moro com eles e não faço nada para mudar a situação. Até porque sou o filho único, portanto herdeiro único. Mas, em matéria de estilo, sou adulto. Gosto de alfaiataria - roupas sociais. Visto terno - às vezes até gravata - para ir tomar café em um shopping ou na Starbucks mais perto da minha casa. Não tenho necessidade de usar roupa social, já que estou desempregado e não ando frequentando entrevistas de emprego.
Só que gosto de estar alinhado. Uniformes militares - de bombeiro, PM ou soldado - não me despertam interesse. Acho brega. Não só a roupa como as ideais de disciplina, honra e heroísmo envolvidas com os milicos. Quando não estou em estilo executivo, opto por roupas casuais de tecidos mais sofisticados, como sarja. Uso jeans, sim. Mas com menos frequência do que o esperado para um cara de 33 anos da atualidade.
Reparo muito nos casais. Sobretudo nas roupas. As mulheres na maioria das vezes estão bem vestidas. Mesmo em situações de lazer. Na Starbucks que já citei vi um grande exemplo. Era uma casal composto de pessoas, imagino, na faixa dos 30 e poucos anos. Um sábado, agora em janeiro, temperatura em torno de 30 graus. A mulher estava de vestido curto azul-marinho. Sandálias de salto com tiras estilo gladiador de cor creme - cor da pele, no caso dela. Brincos de argola. E o cara estava de calção esportivo - que se deve usar para jogar bola ou para dormir - e uma camiseta surrada com estampa alusiva a esportes radicais. O tênis era um Adidas verde - cor de maconha - cabeção. Imaginei: "Uma mulher deste naipe pode conseguir um cara mais arrumado".
Minha pergunta: caras arrumados estão em baixa? Não sirvo como parâmetro. Sou um bonitão frígido e biopsicologicamente inadequado para relacionamentos. Se fosse só no meu caso, tudo bem. Mas vejo que a coisa está mais disseminada. Tenho visto muitos casais de mulher arrumada - o que é normal - com caras absurdamente largados. Outra pergunta: a oferta estão tão baixa que a mulher tem de se contentar com qualquer desleixado que apareça?
Entre homens rola uma tese - forte - de que mulheres muito bonitas e gostosas e muito bem arrumadas são ruins de transa. São mais preocupadas com a aparência delas do que com prazer, dos parceiros e até delas mesmas. São mesmo troféus. Valem como marketing. Para serem exibidas aos amigos. Mas, para transa, as feias funcionam melhor. É que embagulhadas se esforçam mais para agradar, já que, em teoria, têm menos chances de arrumar parceiros.
Então para homens vale a mesma coisa? Os mais arrumados são piores de cama? Eu sou péssimo.
Agradeço a quem pudar me oferecer seus pontos de vista sobre tais questões.
Eu tenho muitos comportamentos adolescentes. Alguns até pré-adolescentes. O mais gritante deles é ainda ser financeiramente dependente dos meus pais. Moro com eles e não faço nada para mudar a situação. Até porque sou o filho único, portanto herdeiro único. Mas, em matéria de estilo, sou adulto. Gosto de alfaiataria - roupas sociais. Visto terno - às vezes até gravata - para ir tomar café em um shopping ou na Starbucks mais perto da minha casa. Não tenho necessidade de usar roupa social, já que estou desempregado e não ando frequentando entrevistas de emprego.
Só que gosto de estar alinhado. Uniformes militares - de bombeiro, PM ou soldado - não me despertam interesse. Acho brega. Não só a roupa como as ideais de disciplina, honra e heroísmo envolvidas com os milicos. Quando não estou em estilo executivo, opto por roupas casuais de tecidos mais sofisticados, como sarja. Uso jeans, sim. Mas com menos frequência do que o esperado para um cara de 33 anos da atualidade.
Reparo muito nos casais. Sobretudo nas roupas. As mulheres na maioria das vezes estão bem vestidas. Mesmo em situações de lazer. Na Starbucks que já citei vi um grande exemplo. Era uma casal composto de pessoas, imagino, na faixa dos 30 e poucos anos. Um sábado, agora em janeiro, temperatura em torno de 30 graus. A mulher estava de vestido curto azul-marinho. Sandálias de salto com tiras estilo gladiador de cor creme - cor da pele, no caso dela. Brincos de argola. E o cara estava de calção esportivo - que se deve usar para jogar bola ou para dormir - e uma camiseta surrada com estampa alusiva a esportes radicais. O tênis era um Adidas verde - cor de maconha - cabeção. Imaginei: "Uma mulher deste naipe pode conseguir um cara mais arrumado".
Minha pergunta: caras arrumados estão em baixa? Não sirvo como parâmetro. Sou um bonitão frígido e biopsicologicamente inadequado para relacionamentos. Se fosse só no meu caso, tudo bem. Mas vejo que a coisa está mais disseminada. Tenho visto muitos casais de mulher arrumada - o que é normal - com caras absurdamente largados. Outra pergunta: a oferta estão tão baixa que a mulher tem de se contentar com qualquer desleixado que apareça?
Entre homens rola uma tese - forte - de que mulheres muito bonitas e gostosas e muito bem arrumadas são ruins de transa. São mais preocupadas com a aparência delas do que com prazer, dos parceiros e até delas mesmas. São mesmo troféus. Valem como marketing. Para serem exibidas aos amigos. Mas, para transa, as feias funcionam melhor. É que embagulhadas se esforçam mais para agradar, já que, em teoria, têm menos chances de arrumar parceiros.
Então para homens vale a mesma coisa? Os mais arrumados são piores de cama? Eu sou péssimo.
Agradeço a quem pudar me oferecer seus pontos de vista sobre tais questões.
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